segunda-feira, 15 de junho de 2009

Economia da Itália

Segundo o PIB, a Itália foi a sétima maior economia do mundo em 2006 e a quarto maior da Europa. Segundo a OCDE, em 2004, a Itália foi a sexta maior exportadora de produtos manufaturados do mundo. Essa economia permanece dividida em um norte industrialmente desenvolvido, dominado por empresas privadas, e um menos desenvolvido e agrícola sul. No Índice de Liberdade Econômica de 2008 o país foi classificado em 64° de 162 países, ou 29° de 41 países europeus, a mais baixa qualificação do UE-15 e atrás de muitos países europeus ex-socialistas. De acordo com esses dados do Banco Mundial, a Itália tem elevados níveis de liberdade de investir, fazer negócios, e comércio. Por outro lado, a Itália tem uma burocracia ineficiente, direitos de propriedade relativamente baixos e altos níveis de corrupção (comparado com outros países europeus), altos impostos, e grande consumo público de cerca de metade do PIB.[22]

A maioria das matérias-primas necessárias às indústrias italianas, e mais de 75% das necessidades energéticas, são importadas. Ao longo da última década, a Itália tem prosseguido uma política fiscal apertada, a fim de satisfazer as exigências da União Econômica e Monetária e tem sido beneficiada com baixas de taxas de juro e inflação. A Itália aderiu ao euro a partir da sua introdução no bloco em 1999.

O desempenho econômico da Itália foi, em algumas vezes, mais atrasado do que o dos seus parceiros da UE, e o atual governo tem adotado numerosas reformas de curto prazo destinadas a melhorar a competitividade e o crescimento a longo prazo. Apesar disso, ela tem andado devagar na execução de certas reformas estruturais aconselhada por economistas, tais como a diminuição da carga fiscal, a flexibilização das leis trabalhistas e a revisão do caro sistema de pensão, devido ao abrandamento econômico e da oposição de sindicatos trabalhistas.

A Itália tem um número menor de corporações multinacionais do que outras economias de mesma dimensão. Em vez disso, a principal força econômica do país tem sido a sua grande base de pequenas e médias empresas. Algumas destas empresas fabricam produtos que são tecnologicamente avançados e, por isso, fazem frente a crescente concorrência da China e outras economias emergentes da Ásia, que são capazes de oferecer um produto mais barato devido aos baixos custos trabalhistas. Estas empresas italianas reagem à concorrência asiática concentrando-se em produtos mais avançados tecnologicamente, enquanto deslocam manufaturas de menor nível tecnológico para fábricas instaladas em países onde a mão-de-obra é mais barata. As empresas italianas serem, em média, de pequeno porte, permanece como um fator limitante à economia, e o governo vem trabalhando para incentivar integrações e fusões e para reformar as rígidas regulamentações que tradicionalmente têm sido um obstáculo ao desenvolvimento de grandes corporações no país.

As principais exportações da Itália são automóveis (Grupo Fiat, Aprilia, Ducati, Piaggio), produtos químicos, petroquímicos (Eni), eletricidade (Enel, Edison), eletrodomésticos (Merloni, Candy), tecnologia aeroespacial e de defesa (Alenia, Agusta, Finmeccanica), armas de fogo (Beretta); mas os produtos exportados mais famosos do país estão nos campos da moda (Armani, Valentino, Versace, Dolce & Gabbana, Roberto Cavalli, Benetton, Prada, Luxottica), alimentos (Ferrero, Barilla, Martini & Rossi, Campari, Parmalat), veículos de luxo (Ferrari, Maserati, Lamborghini, Pagani) e iates (Ferretti, Azimut).

O Turismo também é muito importante para a economia italiana: com mais de 37 milhões de turistas por ano, a Itália é classificada como o quinto principal destino turístico do mundo.

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